Curtindo a balada…

Segue um texto legal sobre balada x jovem católico

Onde você vai ir de noite com seus amigos?

Sair e curtir a balada?
Talvez antes de curtir a balada, você vai curtir aquela sequência de observações da sua mãe para não beber, não usar drogas, não se meter em problemas, voltar cedo para casa, etc… E você dia: “Mãe não se preocupa, eu sei me cuidar, já sou grande…”
Lembro que quando saia com meus amigos e íamos a alguma festa, nos divertíamos muito, dançávamos, riamos, as vezes tomávamos algo….
E as vezes era até engraçado o fato de que cuidávamos um dos outros, porque todos queríamos curtir a festa da melhor modo possível e sabíamos que isso não significava fazer o que passava pela cabeça.
Não há nada mal em beber algo, em estar com uma garota (o), dançar. O que está mal é fazer tudo de modo extremo.
Curtir a balada não é ver até onde você pode chegar, mas curtir com os amigos num ambiente descontraído o dia de vida que Deus te deu.
Se você vai para a balada, a curta sem fazer nada do que possa se arrepender depois.
Fica a dica!

MENSAGEM DE SUA SANTIDADE DE BENTO XVI PARA QUARESMA 2011

«Sepultados com Ele no baptismo, 
foi também com Ele que ressuscitastes» (cf. 
Cl 2, 12)

Amados irmãos e irmãs!

A Quaresma, que nos conduz à celebração da Santa Páscoa, é para a Igreja um tempo litúrgico muito precioso e importante, em vista do qual me sinto feliz por dirigir uma palavra específica para que seja vivido com o devido empenho. Enquanto olha para o encontro definitivo com o seu Esposo na Páscoa eterna, a Comunidade eclesial, assídua na oração e na caridade laboriosa, intensifica o seu caminho de purificação no espírito, para haurir com mais abundância do Mistério da redenção a vida nova em Cristo Senhor (cf. Prefácio I de Quaresma).

1. Esta mesma vida já nos foi transmitida no dia do nosso Baptismo, quando, «tendo-nos tornado partícipes da morte e ressurreição de Cristo» iniciou para nós «a aventura jubilosa e exaltante do discípulo» (Homilia na Festa do Baptismo do Senhor, 10 de Janeiro de 2010). São Paulo, nas suas Cartas, insiste repetidas vezes sobre a singular comunhão com o Filho de Deus realizada neste lavacro. O facto que na maioria dos casos o Baptismo se recebe quando somos crianças põe em evidência que se trata de um dom de Deus: ninguém merece a vida eterna com as próprias forças. A misericórdia de Deus, que lava do pecado e permite viver na própria existência «os mesmos sentimentos de Jesus Cristo» (Fl 2, 5), é comunicada gratuitamente ao homem.

O Apóstolo dos gentios, na Carta aos Filipenses, expressa o sentido da transformação que se realiza com a participação na morte e ressurreição de Cristo, indicando a meta: que assim eu possa «conhecê-Lo, a Ele, à força da sua Ressurreição e à comunhão nos Seus sofrimentos, configurando-me à Sua morte, para ver se posso chegar à ressurreição dos mortos» (Fl 3, 1011). O Baptismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do baptizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo.

Um vínculo particular liga o Baptismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva. Os Padres do Concílio Vaticano II convidaram todos os Pastores da Igreja a utilizar «mais abundantemente os elementos baptismais próprios da liturgia quaresmal» (Const. Sacrosanctum Concilium, 109). De facto, desde sempre a Igreja associa a Vigília Pascal à celebração do Baptismo: neste Sacramento realiza-se aquele grande mistério pelo qual o homem morre para o pecado, é tornado partícipe da vida nova em Cristo Ressuscitado e recebe o mesmo Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos (cf. Rm 8, 11). Este dom gratuito deve ser reavivado sempre em cada um de nós e a Quaresma oferece-nos um percurso análogo ao catecumenato, que para os cristãos da Igreja antiga, assim como também para os catecúmenos de hoje, é uma escola insubstituível de fé e de vida cristã: deveras eles vivem o Baptismo como um acto decisivo para toda a sua existência.

2. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus? Por isso a Igreja, nos textos evangélicos dos domingos de Quaresma, guia-nos para um encontro particularmente intenso com o Senhor, fazendo-nos repercorrer as etapas do caminho da iniciação cristã: para os catecúmenos, na perspectiva de receber o Sacramento do renascimento, para quem é baptizado, em vista de novos e decisivos passos no seguimento de Cristo e na doação total a Ele.

O primeiro domingo do itinerário quaresmal evidencia a nossa condição do homens nesta terra. O combate vitorioso contra as tentações, que dá início à missão de Jesus, é um convite a tomar consciência da própria fragilidade para acolher a Graça que liberta do pecado e infunde nova força em Cristo, caminho, verdade e vida (cf. Ordo Initiationis Christianae Adultorum, n. 25). É uma clara chamada a recordar como a fé cristã implica, a exemplo de Jesus e em união com Ele, uma luta «contra os dominadores deste mundo tenebroso» (Ef 6, 12), no qual o diabo é activo e não se cansa, nem sequer hoje, de tentar o homem que deseja aproximar-se do Senhor: Cristo disso sai vitorioso, para abrir também o nosso coração à esperança e guiar-nos na vitória às seduções do mal.

O Evangelho da Transfiguração do Senhor põe diante dos nossos olhos a glória de Cristo, que antecipa a ressurreição e que anuncia a divinização do homem. A comunidade cristã toma consciência de ser conduzida, como os apóstolos Pedro, Tiago e João, «em particular, a um alto monte» (Mt 17, 1), para acolher de novo em Cristo, como filhos no Filho, o dom da Graça deDeus: «Este é o Meu Filho muito amado: n’Ele pus todo o Meu enlevo. Escutai-O» (v. 5). É o convite a distanciar-se dos boatos da vida quotidiana para se imergir na presença de Deus: Ele quer transmitir-nos, todos os dias, uma Palavra que penetra nas profundezas do nosso espírito, onde discerne o bem e o mal (cf. Hb 4, 12) e reforça a vontade de seguir o Senhor.

O pedido de Jesus à Samaritana: «Dá-Me de beber» (Jo 4, 7), que é proposto na liturgia do terceiro domingo, exprime a paixão de Deus por todos os homens e quer suscitar no nosso coração o desejo do dom da «água a jorrar para a vida eterna» (v. 14): é o dom do espírito Santo, que faz dos cristãos «verdadeiros adoradores» capazes de rezar ao Pai «em espírito e verdade» (v. 23). Só esta água pode extinguir a nossa sede do bem, da verdade e da beleza! Só esta água, que nos foi doada pelo Filho, irriga os desertos da alma inquieta e insatisfeita, «enquanto não repousar em Deus», segundo as célebres palavras de Santo Agostinho.

O domingo do cego de nascença apresenta Cristo como luz do mundo. O Evangelho interpela cada um de nós: «Tu crês no Filho do Homem?». «Creio, Senhor» (Jo 9, 35.38), afirma com alegria o cego de nascença, fazendo-se voz de todos os crentes. O milagre da cura é o sinal que Cristo, juntamente com a vista, quer abrir o nosso olhar interior, para que a nossa fé se torne cada vez mais profunda e possamos reconhecer n’Ele o nosso único Salvador. Ele ilumina todas as obscuridades da vida e leva o homem a viver como «filho da luz».

Quando, no quinto domingo, nos é proclamada a ressurreição de Lázaro, somos postos diante do último mistério da nossa existência: «Eu sou a ressurreição e a vida… Crês tu isto?» (Jo 11, 25-26). Para a comunidade cristã é o momento de depor com sinceridade, juntamente com Marta, toda a esperança em Jesus de Nazaré: «Sim, Senhor, creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo» (v. 27). A comunhão com Cristo nesta vida prepara-nos para superar o limite da morte, para viver sem fim n’Ele. A fé na ressurreição dos mortos e a esperança da vida eterna abrem o nosso olhar para o sentido derradeiro da nossa existência: Deus criou o homem para a ressurreição e para a vida, e esta verdade doa a dimensão autêntica e definitiva à história dos homens, à sua existência pessoal e ao seu viver social, à cultura, à política, à economia. Privado da luz da fé todo o universo acaba por se fechar num sepulcro sem futuro, sem esperança.

O percurso quaresmal encontra o seu cumprimento no Tríduo Pascal, particularmente na Grande Vigília na Noite Santa: renovando as promessas baptismais, reafirmamos que Cristo é o Senhor da nossa vida, daquela vida que Deus nos comunicou quando renascemos «da água e do Espírito Santo», e reconfirmamos o nosso firme compromisso em corresponder à acção da Graça para sermos seus discípulos.

3. O nosso imergir-nos na morte e ressurreição de Cristo através do Sacramento do Baptismo, estimula-nos todos os dias a libertar o nosso coração das coisas materiais, de um vínculo egoísta com a «terra», que nos empobrece e nos impede de estar disponíveis e abertos a Deus e ao próximo. Em Cristo, Deus revelou-se como Amor (cf 1 Jo 4, 7-10). A Cruz de Cristo, a «palavra da Cruz» manifesta o poder salvífico de Deus (cf. 1 Cor 1, 18), que se doa para elevar o homem e dar-lhe a salvação: amor na sua forma mais radical (cf. Enc. Deus caritas est, 12). Através das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, expressões do empenho de conversão, a Quaresma educa para viver de modo cada vez mais radical o amor de Cristo. O Jejum, que pode ter diversas motivações, adquire para o cristão um significado profundamente religioso: tornando mais pobre a nossa mesa aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor; suportando as privações de algumas coisas – e não só do supérfluo – aprendemos a desviar o olhar do nosso «eu», para descobrir Alguém ao nosso lado e reconhecer Deus nos rostos de tantos irmãos nossos. Para o cristão o jejum nada tem de intimista, mas abre em maior medida para Deus e para as necessidades dos homens, e faz com que o amor a Deus seja também amor ao próximo (cf. Mc 12, 31).

No nosso caminho encontramo-nos perante a tentação do ter, da avidez do dinheiro, que insidia a primazia de Deus na nossa vida. A cupidez da posse provoca violência, prevaricação e morte: por isso a Igreja, especialmente no tempo quaresmal, convida à prática da esmola, ou seja, à capacidade de partilha. A idolatria dos bens, ao contrário, não só afasta do outro, mas despoja o homem, torna-o infeliz, engana-o, ilude-o sem realizar aquilo que promete, porque coloca as coisas materiais no lugar de Deus, única fonte da vida. Como compreender a bondade paterna de Deus se o coração está cheio de si e dos próprios projectos, com os quais nos iludimos de poder garantir o futuro? A tentação é a de pensar, como o rico da parábola: «Alma, tens muitos bens em depósito para muitos anos…». «Insensato! Nesta mesma noite, pedir-te-ão a tua alma…» (Lc 12, 19-20). A prática da esmola é uma chamada à primazia de Deus e à atenção para com o próximo, para redescobrir o nosso Pai bom e receber a sua misericórdia.

Em todo o período quaresmal, a Igreja oferece-nos com particular abundância a Palavra de Deus. Meditando-a e interiorizando-a para a viver quotidianamente, aprendemos uma forma preciosa e insubstituível de oração, porque a escuta atenta de Deus, que continua a falar ao nosso coração, alimenta o caminho de fé que iniciámos no dia do Baptismo. A oração permitenos também adquirir uma nova concepção do tempo: de facto, sem a perspectiva da eternidade e da transcendência ele cadencia simplesmente os nossos passos rumo a um horizonte que não tem futuro. Ao contrário, na oração encontramos tempo para Deus, para conhecer que «as suas palavras não passarão» (cf. Mc13, 31), para entrar naquela comunhão íntima com Ele «que ninguém nos poderá tirar» (cf. Jo 16, 22) e que nos abre à esperança que não desilude, à vida eterna.

Em síntese, o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer-se conformes com a morte de Cristo» (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela acção do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo.

Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Baptismo. Renovemos nesta Quaresma o acolhimento da Graça que Deus nos concedeu naquele momento, para que ilumine e guie todas as nossas acções. Tudo o que o Sacramento significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico. Neste nosso itinerário, confiemo-nos à Virgem Maria, que gerou o Verbo de Deus na fé e na carne, para nos imergir como ela na morte e ressurreição do seu Filho Jesus e ter a vida eterna.

Vaticano, 4 de Novembro de 2010

BENEDICTUS PP. XVI

© Copyright 2010 – Libreria Editrice Vaticana

O privilégio de ser católico

espiritosantodedeus

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Igreja dedica este mês às vocações e cada semana é dedicada a uma vocação específica. Hoje iremos refletir sobre o mistério da vocação e dentro desse tema a vocação de pertencermos à Igreja. A própria palavra “Igreja” tem a ver com a vocação, a Igreja é uma assembleia convocada por Deus, é Jesus que, de braços abertos, nos diz: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mateus 11,28). Esta é a convocação, o grito do Nosso Cristo Redentor.

Nós somos chamados; ser Igreja é ter ouvido esse chamado de Jesus Cristo, que nos convida para participarmos de Sua Igreja. Você é chamado a pertencer à Igreja Católica, no céu seremos todos católicos. Você já pensou que alegria já ser pertencente à Igreja de Cristo aqui na terra e não precisar esperar o céu? É verdade que somos pecadores, mas também é verdade que a Igreja é santa.

A primeira realidade com a qual deparamos na vocação é esta: somos eleitos. Muitas outras pessoas possuem muito mais qualidades que nós, no entanto, nós é que fomos escolhidos, porque Deus não escolhe com os nossos critérios: “Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi” (João 15, 16). E essa escolha não foi por nenhuma de nossas qualidades, mas simplesmente porque Ele nos disse: “tu és meu”. E não adianta você fugir, porque Ele escolhe Seus amigos e os “persegue” até que estes cedam.

Vocação é o seguinte: Deus escolheu. Muitas vezes, nós vamos atrás de pessoas conselheiras, fazemos testes vocacionais, mas a grande verdade da vocação é que você não tem de escolher nada, porque você já foi escolhido. Vocação é alguém que chama e inquieta seu coração até que você diga seu “sim”. Pode ser que você passe a vida inteira fugindo desse chamado, mas Ele não desiste de você, Deus é fiel.

Nesta pregação, estamos contemplando a vocação de pertencer à única Igreja de Cristo, a Igreja Católica; você foi escolhido por Deus para ser católico. Muitos ficam preocupados dizendo ter diminuído o percentual dos que se dizem católicos; mas a verdade é que aumentou o percentual dos que são católicos 100%. Nós somos de Deus, pertencemos à Igreja de Deus. O Senhor não faz acepção de pessoas, mas as escolhe e dá alguns dons específicos para algumas; não dá o mesmo dom para todas. Ele elege algumas pessoas para que sejam dons para outras. Eu não preciso ficar com “dor-de-cotovelo” porque não recebi o dom de cantar, pois o Senhor me deu outros dons.

Nós fomos escolhidos para fazer parte do edifício, que é a Igreja, nós somos a pedra, para que o mundo seja salvo. Nós católicos somos sacerdotes santos para levar as pessoas para Deus. Onde estivermos devemos brilhar como astros luminosos na nossa fé; muitas vezes, não precisamos falar, pois poderemos afastar as pessoas com nossa falação. Devemos brilhar com nossa vida bela. Os católicos têm que atrair as pessoas com sua vida bela. Nós somos chamados a ser luminosos, sacerdotes santos (estou me referindo ao sacerdócio batismal recebido por todos).

Apesar de nós sermos luminosos, escolhidos, pedra eleita e digna de Deus, isso nos traz uma consequência: nos torna estrangeiros neste mundo. Quando começamos a nos comportar como cristãos, nos sentimos estranhos, marcados, todos nos olham. Quando contam uma piada, todos olham para nós para ver nossa reação; nós ficamos “visados” e em nós existe a sensação de sermos forasteiros. Porque nós não somos daqui, nossa pátria é em outro lugar: é no céu. Os santos se referiam ao céu como pátria.

Nós fomos eleitos, escolhidos de Deus, mas por sermos escolhidos – o que é um privilégio – mas também um compromisso: o de sermos estrangeiros deste mundo. É privilégio de Deus sermos católicos, que é a única Igreja de Cristo; no céu, todos que participam de outra religião vão saber que Jesus era o que eles sempre procuraram e que a Igreja Católica que muitos deles rejeitaram era a verdadeira Igreja de Cristo.

Neste Ano Sacerdotal, o Papa quer nos colocar de joelhos para rezar pela conversão de todos os sacerdotes. O sacerdócio cristão consiste em se oferecer. Queremos pedir isso a Deus: colocar diante de Sua presença nossa vida. Escolhidos, e porque escolhidos, estrangeiros. Nós católicos estamos organizados em paróquias, não somos deste mundo, somos chamados por Deus para receber uma herança, uma felicidade que não passa.

Transcrição e adaptação: Regiane Calixto

——————————————-

Padre Paulo Ricardo
Reitor do seminário de Cuiabá (MT)
http://www.padrepauloricardo.org

Duas rapidinhas sobre História!

1) Os preconceituosos metidos a historiadores de hoje só vêem atraso e maldade na Idade Média Cristã - como se nossa época, dos campos de concentração e dos híbridos humanos-animais fosse a melhor de todas! Falamos em Idade Média, e logo vêm eles cuspindo e vomitando aqueles mesmo clichês que todos já estamos cansados de ouvir: "Atraso... Obscurantismo... Fogueiras... Morte... Fogueiras... Obscurantismo... Fogueiras..." É impossível debater com essa gente que botou viseira de burro no que se refere a Idade Média. Mas isso é só mais uma das faces do preconceito genralizado contra a Igreja - aí, sim, preconceito mesmo! O Jorge Ferraz publicou no Deus lo vult! um ótimo texto sobre as fogueiras da Idade Média que eu indico com o maior prazer aos leitores do En Garde! Indispensável a leitura do artigo do Jorge. 2) Os preconceituosos de hoje têm o outro bode expiatório de sua libido perniciosa, que é o Papa Pio XII, injustamente acusado de ser um mebro do Exército de Hitler na medida em que teria sido cúmplice de suas ações contra os judeus, silenciado ante os campos de concentração. Mentira fajuta! O próprio Albert Eisntein e Golda Meir na época mesma reconheceram e agradeceram prontamente o esforço paternal de Pio XII na ajuda dos judeus. Pio XII salvou milhares de judeus dos nazistas, num trabalho diplomático silencioso, sem armas e sem balbúrdias, sem bombas e tanques. Acusar Pio XII de ser o "Papa de Hitler" é uma das piores calúnias que alguém pode proferir contra esse grande homem. Mas, para os caluniadores, indico-lhes a notícia que acaba de sair em Zenit.org, sobre os planos de Hitler para seqüestrar e matar Pio XII. Sim! O Führer planejou o seqüestro e o assassinato do Papa: Pio XII era odiado por Hitler por ser um grande inimigo do nazismo. Os planos foram revelados pela primeira vez no Julgamento de Nuremberg, em 1946 - incompreensível como até hoje acusam Pio XII de ter sido cúmplice, portanto. Vai entender a burrice de algumas pessoas... Leiam a notícia!

 

Fonte: www.taiguaraonline.blogspot.com